Incoerência

Dois pronunciamentos de Leila Pereira: ridículos, preconceituosos e incoerentes

Presidente do Palmeiras coloca em xeque a intenção de jogadores que não gostam de gramado sintéticos, dizendo que são veteranos que desejam adiar o fim da carreira

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Meu nome é Luís Augusto Símon, mas pode chamar de Menon. Sou jornalista há 38 anos e antes eu sonhava em ser jornalista.
Dois pronunciamentos de Leila Pereira: ridículos, preconceituosos e incoerentes
Leila Pereira, presidente do Palmeiras. Reprodução Twitter

Leila Pereira tem se especializado em falas polêmicas nos últimos dias.

Foi ridícula ao sugerir que, como forma de combater o racismo na América do Sul, a CBF deveria deixar a Conmebol e se filiar à Concacaf. Como se não houvesse racismo no México, Canadá, Guatemala etc. Como se não houvesse racismo nos EUA de Trump. Ou de Biden. Como se, tristeza maior, não houvesse racismo no Brasil.

Foi preconceituosa ao dizer que os jogadores que estão reclamando do gramado sintético estão falando em proveito próprio: são mais velhos, já deveriam ter parado de jogar e desejam apenas prolongar um pouco a carreira.

Falta inteligência nessa argumentação leviana. Se Leila diz que desejam prolongar a carreira e por isso não querem o sintético, ela reconhece que o sintético oferece mais riscos aos jogadores. Por que o gramado natural seria bom para prolongar a carreira de atletas como Neymar, Coutinho, Lucas, Thiago Silva, Gabigol e outros que se posicionaram contra o sintético?

 

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