VERDÃO EM PRIMEIRO LUGAR

Leila Pereira: gestão focada no Palmeiras, sem sentimentalismo. Adeus, Dudu e Rony saindo

Presidente não vacila em desfazer-se de veteranos quando percebe que o ciclo terminou ou de revelações, quando fica claro que chegaram ao teto

Rony pode deixar o Palmeiras.Créditos: Reprodução Instagram
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Rony tem contrato com o Palmeiras até o final de 2026, mas pode sair bem antes. Há clubes interessados e o Palmeiras, caso receba uma boa oferta, não se esforçará para ficar com o maior artilheiro da história do clube na Libertadores, com 23 gols. No total, são 70 gols em 279 jogos.

Jogadores têm um ciclo em cada clube. Leila Pereira, presidente do Palmeiras, não tem sentimentalismo algum ao perceber que está na hora da separação. Foi assim com Dudu, que saiu após dez anos e vai ser assim com Rony.

Os ídolos vão, o clube fica e novos ídolos chegam. O importante, para Leila, é saber a hora certa do rompimento.

A postura não serve apenas para jogadores consagrados. 

Quem se lembra de Patrick de Paula? Um dos grandes nomes da base, marcou o pênalti decisivo contra o Corinthians no final do Paulistão de 2020. Era jogador para a Europa. Foi vendido para o Botafogo, depois de repetidas provas de que não era adepto de uma postura profissional fora de campo. 

E Gabriel Veron, que foi considerado o melhor Sub-17 do mundo em 2019? Também gostava muito de festas e foi vendido para o Porto por 10 milhões de euros. Houve críticas por ser um valor baixo, mas o tempo mostrou que o Palmeiras estava certo. Ele não foi bem no Porto, veio para o Cruzeiro que resolveu não ficar com ele.

John John é mais um exemplo. Não estava se desenvolvendo e foi para o Bragantino.

Leila está certa em seu pensamento pragmático: jogadores vão e vêm...O que interessa é o clube. Precisa agora acertar no substituto de Rony. Flaco López não parece o nome ideal.

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