Cruzeiro supera Atlético e tem lugar na mesa dos favoritos
Com política agressiva no Mercado, Cabuloso gasta muito e traz jogadores consagrados, enquanto o rival, muito mais comedido se desfez de ídolo da torcida
A mesa mais pesada, aquela que realmente abriga os players mais fortes, tem um novo nome.
A equação é simples:
1) O Cruzeiro contratou Gabigol.
2) O Galo vendeu Paulinho.
3) O Cruzeiro toma o lugar do rival entre os quatro grandes brasileiros que lutam por títulos. Está ao lado de Flamengo, Palmeiras e Botafogo. Menos na Libertadores, em que estão ausentes.
E há mais motivos. Enquanto o Galo desmonta a dupla Hulk e Paulinho e não se movimenta em busca de um substituto - lembremos que Vargas e Kardec também saíram - o Cruzeiro trouxe Dudu e Bolasie para decidirem quem será o parceiro de Gabigol. Nenhum deles se parece com Bruno Henrique, mas podem render bem.
Comandado por Alexandre Mattos, o Cruzeiro está agindo de forma agressiva no mercado. Está tentando os zagueiros Valentin Gomez, do Velez, Fabrício Bruno, do Flamengo, e, inexplicavelmente, o violento e lento lateral Fagner, do Corinthians.
Contratou o volante Cristian, do Athetico e o meia Rodriguinho, do América. E negocia com Eduardo, do Botafogo, Soteldo, Marquinhos e Wendel.
E o Galo, que trouxe Cuca como treinador? Está muito mais tímido. Trouxe o meia Roberto, do Athetico e os volantes Patrick e Gabriel Menino, que vieram na. negociação de Paulinho com o Palmeiras.
Se continuar assim, restará ao torcedor atleticano torcer para que Gabigol e Dudu tenham um ano tão ruim como o de 2024.