O clichê fala que a decisão em mata-mata é um jogo de 180 minutos. O São Paulo pode comemorar porque conseguiu segurar o Botafogo e empatar os primeiros 90 minutos, fora de casa.
Vai decidir a vaga em casa, diante de 57 mil torcedores. É uma vantagem, mas para que ela se concretize em passagem à semifinal, vai precisar jogar muito mais do que jogou no Rio. E muito mais do que jogou contra o Galo, no Morumbi, pela Copa do Brasil, quando perdeu por 1 x 0.
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O Botafogo jogou muito mais no empate. Os números comprovam: foram 22 finalizações contra seis do São Paulo. Rafael fez seus defesas e John, apenas uma. E houve duas bolas na trave, uma delas com Luis Henrique impedido.
Outro número impressionante: das 22 finalizações, 14 foram dentro da área, sete em cada tempo. O que explica? A opção por um 3-5-2, que na verdade era um 5-3-2 pois Rafinha e Wellington não apoiavam, não saíam da defesa.
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O São Paulo chamava o Botafogo para seu campo. E ele vinha, furioso. Com o lateral Vitinho, que deixava William Gomes por conta de Bastos. Com Alex Telles, Savarino, Luis Henrique, Almada e Igor Jesus. Um massacre.
O São Paulo não conseguia sair. Lucas estava mal, chegou a tropeçar na bola e Calleri desmentia a frase que nenhum homem é uma ilha.
No segundo tempo, o São Paulo equilibrou um pouco. Rafinha saiu, Alan Franco foi para a lateral e Welington Rato entrou na ponta. Depois, Michel Araújo e Luciano substituíram Lucas e William.
O São Paulo teve uma grande chance, desperdiçada por Calleri, mas terminou o jogo sufocado.
Precisa jogar muito mais em casa, mas é bom lembrar que o Botafogo eliminou o Palmeiras com vitória no Allianz Park.