O São Paulo começa a disputar uma vaga na semifinal da Libertadores quarta-feira contra o Botafogo, no Rio. Não é o favorito. O mais provável é que seja eliminado, como foi na Copa do Brasil, pelo Atlético Mineiro.
Para melhorar suas chances, precisa de algo diferente. O nome é William Gomes, 18 anos. Um sopro de criatividade em um elenco onde a mediocridade domina, frase do Passional, meu irmão, que acompanha o garoto desde a base.
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Ele já havia demonstrado isso na vitoria por 2 x 1 contra o Vitória, há duas rodadas. Fez um belo gol, logo a cinco minutos e mostrou repertório de ponta esquerdo antigo.
Agora, no 1 x 0 contra o Cruzeiro, mostrou que a primeira amostra não era furada. Novamente partiu para o um contra um, encarou quem estivesse pela frente. Fez dois gols. No primeiro, com velocidade, chegou antes de Cássio e teve tranquilidade para definir. Foi anulado por um impedimento mínimo.
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No segundo, pura técnica. Recebeu na esquerda e chutou, com a esquerda, no alto. Sem chance. E deu ainda um chute perigoso no primeiro tempo.
O São Paulo foi melhor que o Cruzeiro até os 20 minutos do segundo tempo. Com três zagueiros - Ruan, Ferrarezi e Sabino - protegidos pelo estreante Santiago Longo e por Marcos Antônio, com mais saída de bola, sempre teve o contra-ataque engatilhado.
Quando o Cruzeiro começou a pressionar, Zubeldia colocou Luiz Gustavo no lugar de Santiago e Lewis substituiu William Gomes, com Michel Araújo passando a jogar mais à frente.
Dez minutos depois. Wellington Rato entrou por Erick e Rodriguinho por Michel Araújo. Nada de jogo pelas pontas, a ordem era fazer a bola circular no meio. No final, Igor Vinicius saiu, Ferrarezi entrou na lateral e Alan Franco no meio.
E o São Paulo segurou a pressão cruzeirense, baseada em chuveirinhos.