O São Paulo enfrenta o Botafogo nesta quarta-feira no Rio. É a primeira das duas partidas que decidirão quem irá para a semifinal da Libertadores para enfrentar o vencedor de Flamengo x Penarol.
Calleri, o centroavante, disse que o jogo define o futuro do São Paulo na temporada. Se perder, acaba o ano. Ele fala em termos de títulos, pois o São Paulo foi eliminado pelo Galo na Copa do Brasil e, no Brasileirão luta apenas pelo G-4.
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O Botafogo é favorito. Tem um time melhor.
O São Paulo é um time digno, lutador e que pode encarar equipes, sim, mas nunca como favorito. Lembra, forçando a barra, o Juventus da Mooca, que às vezes aprontava contra os grandes. Era o Moleque Travesso.
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É lógico que o Juventus é um time minúsculo e o São Paulo, um gigante. Mas falta talento para que se iguale de vez aos outros.
Falta alguém para dividir com Lucas a capacidade de surpreender, de criar algo novo. Poderia ser James Rodriguez, mas faltou caráter.
Há, no elenco, uma possibilidade que está se tornando realidade. William Gomes marcou contra o Vitória e marcou contra o Cruzeiro. Foram os dois jogos em que atuou como titular.
Ele pode mudar a situação do São Paulo, mas é difícil que jogue hoje. Zubeldia deve montar um time mais pragmático, tocando bola no meio, segurando o jogo para decidir a vaga no Morumbi na próxima semana.
Com este pensamento, Wellington Rato, que não marca há um ano, tem mais chances que William. Um grande erro, principalmente quando se lembra que Ferreirinha, de estilo parecido com William era titular. Mas Zubeldia vai preferir Rato. Ou Nestor. Ou Michel Araújo. E a carta certa é William.
Sem William, um moleque travesso, o São Paulo não deixa de ser um Moleque Travesso: apronta das suas, mas quem ganha é o outro.