Mais forte, mais alto, mais rápido. O lema olímpico reflete a busca incessante por medalhas. Mas Olimpíada não é apenas isto. Atrás de cada atleta tem uma história de vida
O Diário do Nordeste e Demétrio Vechioli, do UOL, contaram uma delas.
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A história de Valdiléia Martins, de 34 anos, que igualou o recorde brasileiro do salto em altura - 1m92 - e que durava 35 anos para se colocar na final olímpica de amanhã.
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Valdiléia é uma assentada do MST, nascida em Querência do Norte, no Paraná. Ela foi descoberta para o atletismo em 2003, na Escola do Campo, no assentamento do Pontal do Tigre, pelo professor Flávio Rodrigues dos Santos.
Com a carência de materiais específicos, a improvisação era presente. Bastão de revezamento? Use espiga de milho.
Valdiléia saltava sobre vara de pescar. O colchão era improvisado com sacos de palha de arroz. Ela foi se destacando, participou de Jogos Estudantis e chegou à Olimpíada.
No início da semana em que iria competir, deu pai morreu. Ela pensou em desistir, mas foi em frente. "É um momento difícil, mas vou colocar a cabeça no lugar e saltar".
Saltou, igualou recorde e vai saltar novamente. Uma história olímpica que vale ouro, no necessariamente em firma de medalha.
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