O Botafogo, campeão do Brasil e da América do Sul caiu na primeira rodada do Mundial de Clubes. Perdeu por 3 x 0 para o Pachuca, do México. Um 3 x 0 incontestável, como incontestáveis foram as conquistas recentes do Botafogo.
Em outros tempos, caberia bem o adjetivo vexame. Não mais. A cada ano, a realidade do futebol brasileiro é escancarada. No ano passado, o Fluminense chegou à final e levou de 4 x 0 do City. E iludidos comemoraram o fato de o time tocar a bola por dois minutos diante de Guardiola.
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No ano anterior, Marcos Braz, diretor do Flamengo disse " Real Madrid, pode esperar, a sua hora vai chegar". Não chegou. O Flamengo parou no Al-Ahly, da Arábia Saudita.
O Botafogo veio de viagem cansativa e poupou alguns jogadores como Savarino, Almada, Bastos e Alex Telles. Estava aí a muleta para Artur Jorge. Ele recusou. Disse que a vitória foi justa e que não se pode esquecer a grande temporada do Botafogo.
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O primeiro gol do Pachuca, logo a quatro minutos do segundo tempo, foi uma pintura. Idrissi entrou driblando pela defesa e marcou. O segundo, aos 20 minutos, de Deossa, foi um frango de John. E o terceiro, de Rondon, no final, foi fruto de um contra-ataque bem armado, quando o Botafogo pressionava, inclusive com o atacante Tiquinho Soares no lugar do lateral Ponte.
Artur Jorge estava certo. Não se pode desmerecer o ano do Botafogo. Ele serve, porém, para realçar a realidade: vamos mal, muito mal.