"Tu, em campo, parecias tantos, e no entanto, que encanto! Eras um só, Nílton Santos"
(Armando Nogueira)
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No Tinder dos títulos, o Botafogo era um azarão. O Brasileiro de 95 foi um raro encontro que deu certo. Serviu para lembrar o sucesso de tantas conquistas nos anos 60 e pronunciar tantos outros que viriam e não vieram.
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Houve conquistas sim. mas na Série B. É aquele título que traz alívio, mas não esperança. A situação financeira permitia apenas sonhar com não cair. Em se manter em uma elite que ele sempre frequentou mas que andava distante.
Até que chegou 2023 e o encontro com a taça esteve pertinho. Sumiu como fumaça. E 2024 veio, com o signo da desconfiança.
Até que a alegria contida por tantos anos chegou. De forma catártica. O Botafogo, em Buenos Aires, foi campeão da Libertadores. O segundo título internacional, depois da Conmebol de 93.
Em 93, contra o Penarol, foi no Maracanã. Em 95, contra o Santos, no Pacaembu. Em 2024, no Monumental de Nuñez.
E agora, a cereja do bolo.
O Botafogo, venceu o São Paulo por 2 x 1 e foi campeão em seu estádio.
O Nílton Santos.
Pode haver simbologia maior? Match mais perfeito?
Ser campeão sob as bençãos de Nilton Santos, o maior símbolo de um time glorioso, que teve Garrincha, Manga, Gerson, Didi, Quarentinha, Zagallo, Amarildo, Jairzinho e tantos mais.
Nilton Santos fez 723 jogos e onze gols pelo Botafogo, de 1948 a 1964. Ganhou quatro títulos cariocas e dois Rio-São Paulo.
Seis títulos.
O de hoje, foi o sétimo.
Ou você tem alguma dúvida que ele esteve por lá, no seu estádio, vendo seu time ser campeão?