Vini Jr, brasileiro exemplar e algoz dos racistas, é chato pra caramba
Craque brasileiro, ícone da luta racial, tem comportamento reprovável em campo
Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Copo cheio ou copo vazio. Há várias expressões para definir que, na vida e no futebol, que é a parte mais gostosa da própria vida, nada é totalmente errado - Jair Bolsonaro é a exceção que confirma a regra - ou totalmente certo.
Vinícius Jr, por exemplo. É um dos maiores jogadores do mundo e, dentro do futebol, o maior combatente contra o racismo. O algoz dos racistas, como se denomina.
Ele não aceita o papel de preto boa praça, do gente boa que coloca um sorriso nos lábios quando ofendido e corre puxar o pagode.
Também não aceita as orientações de Tia Djanira. Ela era mulher preta, professora, linda, casada com Tio Zeca, um italianão. Ela dizia aos filhos que eles deveriam se dedicar mais que os outros. Deveriam ser os melhores alunos. Os melhores esportistas. E a resposta a insultos deveria ser essa: ser superior.
Vinícius é superior porque é. Ponto. O racismo ele enfrenta de outra forma: não se cala, aponta o dedo, denuncia e manda criminoso para o seu devido lugar: a cela.
Um exemplo.
Ponto.
Agora, o outro lado. Em campo, Vinícius é chato, muito chato, mais que chato, chato pra caramba. Briga com o marcador, com o auxiliar do marcador, com o juiz, com o auxiliar do juiz.
Prejudica o próprio time.
Contra a Venezuela, fazia um jogo muito bom, até sofrer o pênalti que errou. A partir daí, só se dedicou a bater boca com todo mundo que estava em campo. Na Copa América, foi pior. Na comemoração de um gol, mandou a torcida calar a boca. Muito chato.
Então, é isso: Vinícius Jr, fundamental na luta contra o racismo, é um sujeito desagradável.
O que não justifica ter perdido o título de melhor do mundo para Rodri, que já foi pego com frases xenofóbicas.