Não pode dar errado. Com Fernando Diniz, não há possibilidade de dar errado, jurou o jovem André, do Fluminense.
O que vão dizer agora que Fernando Diniz venceu a Libertadores, perguntaram seus fãs que grassam pela imprensa.
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E o início foi bonito. 5 x 1 sobre a Bolívia. E disseram que a seleção já tinha a cara de Fernando Diniz.
A Bolívia perdeu mais três em seguida e só foi se recuperar agora, com um 2 x 0 sobre o Peru, na estreia de Zago.
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No segundo jogo, uma vitória agônica sobre o Peru, com gol no último minuto. E o que disseram? "Ainda é muito cedo para os jogadores assimilarem tudo o que Diniz tem para dar". Ainda é cedo? Mas no primeiro jogo não havia assimilado tudo?
Bem, com 100 por cento de aproveitamento, o dinizismo estava aprovado. E aí, começou a debacle.
Empate para a Venezuela em casa.
Derrota para o Uruguai, o que não acontecia desde 2001.
Derrota para a Colômbia o que não acontecia desde nunca, quando se fala em Eliminatórias.
O dinizismo vai construindo uma história negativa. O Brasil pode ficar apreensivo.
E contra a Colômbia, foram erros táticos que ficam na conta de Diniz.
Entrar com Rodrygo um pouco recuado e mais Raphinha, Martinelli e Vinicíus Jr é um 4-2-4 do tempo do onça, como se dizia antigamente. Teve pressão na frente, teve gol no início, mas depois o que se viu foi um latifúndio no meio campo. Não se joga assim, não é possível deixar o adversário ter mais gente em um espaço tão importante.
Vinícius Jr se contundiu e entrou João Pedro, outro atacante.
E sai Raphinha e entra Paulinho, e o time continua sem meio campo.
E a Colômbia faz dois gols de cabeça. Com Luiz Dias, de 1m78. Para delírio de Luiz Manuel Dias, seu pai, que havia sido recentemente libertado de um sequestro.
Atrás do placar, é compreensível o tudo ou nada de Diniz, com Endrick no lugar de Raphinha. E a já famosa alteração ícone do dinizismo, sai um zagueiro ( Gabriel Magalhães) e entra um volante (Douglas Luiz). E ainda sai o lateral Renan Lodi para a entrada de Pepê, atacante que também é lateral.
Então, vamos lá: Pepê, Endrick, Paulinho, Martinelli e João Pedro na frente. No meio, Bruno Guimarães e Douglas Luiz e ainda André, meio volante e meio zagueiro.
Super hiper mega blaster ofensivo. E nenhum chute a gol.
Antes de suas dinizices, Fernando Diniz precisa dar um jeito de arrumar a defesa e de povoar o meio campo para enfrentar a Argentina de Messi, campeã do mundo e que perdeu em casa para o Uruguai.
Vê se aprende com Bielsa, Diniz.