A vitamina C, conhecida cientificamente como ácido ascórbico, segue sendo um dos suplementos mais populares, mas muitos de seus supostos benefícios foram supervalorizados ao longo do tempo. Segundo um artigo da Escola de Medicina de Harvard, intitulado “Myths and truths about vitamin C”, não há evidências conclusivas de que a substância previna gripes e resfriados em pessoas saudáveis.
Ainda assim, seu papel é fundamental para o organismo. Além de apoiar o sistema imunológico, a vitamina C atua na produção de colágeno — essencial para a saúde da pele, dos ossos e dos tecidos conectivos — e funciona como antioxidante, protegendo as células dos danos causados pelos radicais livres.
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A Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) destaca que o nutriente contribui para reduzir o cansaço e o estresse oxidativo, mas alerta: o consumo exagerado por meio de suplementos pode causar problemas gastrointestinais e até pedras nos rins.
Para adultos, Harvard recomenda uma ingestão diária de 90 mg para homens e 75 mg para mulheres, preferencialmente obtida por meio de alimentos como laranjas, morangos, kiwis, brócolis e pimentões. Além disso, a vitamina C favorece a absorção de ferro de origem vegetal, sendo importante na prevenção da anemia.
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Estudos citados pela OMS indicam que dietas ricas em vitamina C estão associadas à redução da pressão arterial e à melhoria da saúde cardiovascular. Contudo, especialistas reforçam que megadoses do nutriente não trazem benefícios extras e podem ser prejudiciais.
A recomendação geral dos pesquisadores é apostar em uma alimentação equilibrada e variada, deixando os suplementos apenas para casos específicos, sob orientação médica.