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Você já prometeu a si mesmo que não usaria o celular antes de dormir, mas sempre acaba rolando a tela até tarde da noite? A psicologia revela que esse hábito vai além da falta de vontade – está ligado ao funcionamento do cérebro e aos efeitos do aparelho no sono e na saúde mental.
- A interatividade do celular mantém a mente ativa quando ela deveria estar relaxando. Notificações, redes sociais e jogos estimulam o córtex cerebral, dificultando o relaxamento necessário para adormecer.
- A luz azul das telas inibe a produção de melatonina, o hormônio do sono. Seu cérebro interpreta essa luminosidade como se ainda fosse dia, mantendo o corpo em estado de alerta. Resultado? Sono superficial, noites maldormidas e dificuldade para pegar no sono.
- Cada notificação ou like libera dopamina, um neurotransmissor ligado ao prazer. Isso cria um ciclo vicioso: quanto mais você usa, mais seu cérebro pede. Antes de dormir, esse hábito se torna quase automático – e difícil de controlar.
- Para muitas pessoas, o celular é uma válvula de escape contra ansiedade ou solidão. O medo de ficar desconectado (nomofobia) piora a dependência, aumentando o estresse e a insônia.
- Usar o celular no quarto condiciona o cérebro a associar a cama a atividades, não ao descanso. Com o tempo, isso pode agravar insônia, ansiedade e até depressão.
Dicas para largar o celular:
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Desligue notificações 1 hora antes de dormir
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Use modo noturno para reduzir a luz azul
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Deixe o celular longe da cama – invista em um despertador tradicional.
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