Quem já passou uma tarde vendo programas na televisão aberta e fechada brasileira já viu propagandas de suplementos de ômega-3, o famoso óleo de peixe, nos grandes programas brasileiros. No Brasil, o mercado de suplementos de ômega-3 é bastante movimentado, com uma variedade de produtos disponíveis em farmácias e lojas de produtos naturais.
No entanto, estudos recentes indicam que muitos desses suplementos podem não oferecer os benefícios esperados, e seu uso deve ser orientado por profissionais de saúde.
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Um artigo publicado na Harvard Health Publishing assinado pelo médico Howard E. LeWine mostra que, na verdade, o ômega 3 em forma suplementar pode não fazer tão bem assim.
O consumo do óleo de peixe não faz mal, mas também não tem indicação de realizar as promessas dos comerciais sobre a saúde do seu corpo.
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Segundo estudos, o suplemento - que não custa barato - não traz benefícios a quem já o consome através de outros alimentos. Além disso, não existem evidências científicas que sustentem seu vultuoso mercado, que chega a vender mais de US$ 1 bilhão somente nos EUA.
Os beneficios, segundo as diferentes pesquisas revisada por LeWine, só existem quando a pessoa não consome peixe em sua dieta em nenhuma ocasião. A introdução de peixes ocasionalmente provém os mesmos benefícios que o consumo das cápsula.
"Se você os está tomando por conta própria porque acredita que são bons para você, é hora de repensar essa estratégia. Se você não consome peixes ou outros frutos do mar, pode se beneficiar de um suplemento de óleo de peixe. Além disso, você pode obter ômega-3 de sementes de linhaça moídas ou óleo de linhaça, sementes de chia, nozes, óleo de canola e óleo de soja. Uma a duas porções por dia podem ajudar a evitar uma deficiência de ômega-3", afirma o médico no artigo.