Neste ano, os casos da febre oropouche ou vírus oropouche tem aumento em relação ao ano passado e triplicaram no mesmo período no Amazonas.
Contudo, a maioria dos brasileiros sequer conhece este vírus parecido com a dengue que pode causar complicações similares e não é fatal.
Te podría interesar
Apesar de ser mais comum na região Amazônica, o vírus oropouche também pode aparecer em outros locais do Brasil. Houve casos confirmados em Curitiba, no Paraná.
Em 2024, foram 1.398 casos confirmados da doença entre janeiro e fevereiro. Em 2023, foram 445 casos.
Te podría interesar
O mosquito transmissor da febre oropouche é o maruim.
O que é o vírus oropouche
O vírus Oropouche é um arbovírus (vírus transmitido por artrópodes) pertencente à família Orthobunyavirus, gênero Orthobunyavirus. Ele é transmitido principalmente por mosquitos do gênero Culicoides e, ocasionalmente, por mosquitos do gênero Culex.
O vírus foi isolado pela primeira vez na década de 1950 em Trinidad e Tobago, especificamente na região de Oropouche, motivo do nome, mas existe no Brasil há décadas.
O vírus pode causar uma doença febril aguda conhecida como febre de Oropouche, que é caracterizada por sintomas semelhantes aos da dengue, como febre, dor de cabeça, dores musculares e articulares, náuseas e vômitos.
Geralmente, a doença é não evolui para quadros mais graves e os pacientes se recuperam completamente, mas em alguns casos pode causar complicações neurológicas, como meningite. Não é conhecido nenhum caso fatal da Doença.
Embora a febre de Oropouche seja mais comum na América do Sul e Central, casos da doença foram relatados em outras regiões, como na América do Norte e na Ásia.
A prevenção da febre de Oropouche envolve medidas de controle de mosquitos, como o uso de repelentes, roupas protetoras e a eliminação de criadouros de mosquitos, ou seja, as mesmas dicas que valem para a Dengue.