Nesta quinta-feira (28), o Ministério da Saúde realizou uma cerimônia alusiva ao Dia Nacional da Doação de Órgãos, celebrado na quarta (27), onde qual anunciou dados sobre a doação de órgãos no Brasil em 2023.
Entre janeiro e agosto de 2023, o número de transplantes cresceu 9,5% em relação ao ano passado. Foram 18.461 procedimentos em todo país, incluindo, além de órgãos, transplantes de córnea e medula óssea. Em 2022, foram apenas 16.848 cirurgias.
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O crescimento é ainda maior se considerado apenas os transplantes de órgãos. Foram 5.914 até agosto, um crescimento de 11,6% em relação ao mesmo período de 2022.
Dentre os órgãos transplantados, o rim é o vencedor. Foram 3.930 transplantes. Houveram ainda 1.574 de fígado, 281 de coração, entre eles o do apresentador Faustão, 58 de pâncreas e rim conjugados, 55 de pulmão, 15 de pâncreas e 1 multivisceral.
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A córnea, um tecido, foi a parte do corpo mais transplantada, com 10.575 procedimentos. De medula óssea, outro tecido, foram 1.972 transplantes.
Conscientização
O número de doadores efetivos também subiu para 2.435, o maior número em dez anos, segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
O Ministério da Saúde registrou, ainda, aumento no número de potenciais doadores, com índice de 67,6 por milhão de pessoas, em comparação a 62,6 em 2022. Os índices de autorização familiar também aumentaram de 54,7% para 56,6%.
A autorização de novos serviços de transplante mais que dobrou, passando de 31 para 64. "Isso significa ter atendimento em todas as regiões do país", disse Nísia Trindade.
A pasta reforça a importância da conscientização sobre o ato de doar. No Brasil, 40,3 mil pessoas aguardam por um transplante de órgãos.