A camisinha masculina é um dos principais métodos contraceptivos, eficaz para evitar tanto uma gravidez, quanto infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como aids, gonorreia e sífilis. No entanto, sua eficácia depende de como ela é armazenada e utilizada na hora do sexo. Erros simples podem acabar com a serventia do preservativo e trazer consequências negativas para o casal.
Armazenando corretamente
Ao adquirir uma camisinha, é importante atentar para se a embalagem possui o selo de verificação do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). Os preservativos são avaliados para determinar sua capacidade volumétrica e pressão de estouro, de modo a garantir que não haverá rompimento durante o ato sexual.
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Na embalagem, outras informações que não podem ser ignoradas são o tamanho do preservativo e sua data de validade, uma vez que a camisinha se deteriora com o tempo, facilitando o rompimento. As camisinhas devem ser feitas de látex ou, para aqueles alérgicos ao látex, poliuretano.
Após adquirido, o preservativo deve ser armazenado em local fresco e seco. Por isso, nada de colocá-lo na carteira ou no porta-luvas, por exemplo.
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Na hora de usar
O modo como a camisinha é colocada e manuseada também interfere na sua eficácia. Para início de conversa, o preservativo deve ser colocado desde o início do contato entre o pênis e a vagina (ou ânus) e não apenas próximo da ejaculação, pois podem haver espermatozoides no líquido que sai do pênis antes da ejaculação, provocando uma gravidez indesejada, e o mínimo contato entre os genitais pode causar uma IST.
Abrir a embalagem com os dentes ou unhas é um perigo, pois pode perfurar o preservativo, anulando sua eficácia. Opte por abri-la com os dedos, cuidando para não dobrar ou torcer o pacote. Ademais, o produto só deve ser aberto na hora do uso.
A camisinha deve ser colocada somente com o pênis ereto. É essencial remover o ar da ponta do preservativo, apertando-o cuidadosamente, e deixar um espaço na ponta para o sêmen. Uma camisinha cheia de ar estoura mais facilmente depois da ejaculação, uma vez que o espaço para o sêmen estaria ocupado. Além disso, o preservativo deve estar bem encaixado.
Lubrificantes à base de óleo ou vaselina aumentam o risco de ruptura do produto, por isso, opte por lubrificantes à base de água ou silicone, se necessário. O preservativo deve ser retirado logo após a ejaculação, com o pênis ainda ereto, para que o conteúdo não vaze.
A camisinha é um produto de uso único – sendo, inclusive, uma norma da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que essa informação esteja explicitada nas embalagens. Desse modo, não se deve usar o mesmo preservativo duas vezes, pois ele não protegerá contra ISTs ou evitará uma gravidez. Usar duas camisinhas ao mesmo tempo também não é nenhuma vantagem. Pelo contrário, apenas facilitará o rompimento.