Internações causadas por infarto subiram cerca de 150% entre 2008 e 2022, de acordo com o Instituto Nacional de Cardiologia (INC). Os casos aumentam muito durante o inverno e apresentam quedas durante os períodos mais quentes.
No início da série, cerca de 5.282 homens foram internados por infarto. O número saltou para 13.645. Já entre as mulheres, o número era 1.930 e foi para 4.973. Os dados não consideram as internações pela rede privada, mas somente informações do SUS (Sistema Único de Saúde) disponibilizados no Sistema de Internação Hospitalar.
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Aurora Issa, diretora-geral do INC, avisa que existem várias razões para explicar o aumento de casos nos últimos anos. Normalmente os casos aumentam nos períodos frios, pois há a contração dos vasos sanguíneos e a consequente diminuição do diâmetro, o que aumenta as chances de ataque do coração. No inverno, também crescem as doenças respiratórias, outro fator que pode ter associação com o infarto.
Um dos fatores que explicam o aumento ao longo dos anos é o envelhecimento da população. O Brasil, assim como outros países, observa um maior número de pessoas mais velhas, devido à alta na expectativa de vida. "O infarto acomete mais as pessoas idosas, então esse aumento da idade traz a possibilidade de haver mais infartos", explica Issa.
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Outros são o sedentarismo e excesso de peso, além de diabetes e pressão alta.
Como se previnir
As formas de prevenção contra as doenças cardiovasculares como o infarto são relativamente simples e amplamente divulgadas. Além das visitas periódicas a um médico, é preciso passar por mudanças de hábitos como controlar o peso, manter atividades físicas e deixar de fumar.
Com informações da Folha