Durante períodos secos, frios ou nos meses de inverno, alergias e doenças podem ser desencadeadas facilmente, algumas delas podem ser a rinite e asma. Tanto do ponto de vista epidemiológico como patológico, há uma considerável associação entre as duas enfermidades.
Com base inflamatória sistêmica cuja natureza é imunológica, suas manifestações clínicas podem predominar em um único órgão, como os pulmões em crises de asma ou no nariz com a rinite, ou em ambos os órgãos, pulmões e nariz.
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Caracterizada como uma doença respiratória não transmissível mais comum em crianças e adultos, a asma se manifesta nas vias aéreas não superiores de forma crônica. Em média 330 milhões de pessoas em todo o mundo são afetadas, de acordo com o Relatório Global de Asma da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Alguns sinais ajudam a identificar a existência da doença, são elas: aperto no peito, tosse, pieira e dispneia (dificuldade respiratória ou falta de ar). Conforme escreveu a médica Dra. Stella Maris Cuevas no portal Infobae, a inflamação estreita as vias aéreas que transportam o ar para o pulmão e comprime os músculos que circundam as vias aéreas finas.
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Já a rinite, condição comum em grande parte do mundo e geralmente considerada trivial, causa custos elevados a quem sofre com a mesma, tanto no sentido econômico quanto social, visto que afeta a qualidade de vida da pessoa alérgica.
Aproximadamente 30% a 50% dos pacientes com rinite alérgica têm asma e 90% dos pacientes com asma têm rinite alérgica. Muitos pacientes se deparam com sintomas de rinite como obstrução nasal, episódios de espirros, coriza ou prurido, e costumam apresentar alterações nas vias aéreas inferiores. Em algumas ocasiões, podem apresentar asma e rinite alérgica, por vezes subdiagnosticadas.
Os sintomas costumam aparecer quando essas pessoas entram em contato com alérgenos internos, como por exemplo ácaros (poeira doméstica), fungos ou alérgenos externos ou pólens de árvores.
Na idade precoce, antes dos 6 anos de idade, é possível que sejam preditivos de asma, com o seguintes sintomas: sibilos, falta de ar, aperto ou dor no peito e tosse.
A relação entre ambas as patologias representa duas manifestações de uma mesma síndrome alérgica, mas em dois setores do trato respiratório. Nesse caso, o tratamento é mais complexo.
A médica lembra que é importante consultar o médico para ter o diagnóstico e receber o tratamento adequado e que não se deve subestimar os sintomas, assim como considerar essas doenças como problemas menores, uma vez que todas elas podem afetar profundamente a qualidade de vida.
*Com informações de Infobae