Um médico da Universidade de Mainz, na Alemanha, foi demitido por chamar uma funcionária da área de limpeza da instituição para trabalhar em uma mesa de cirurgia.
Tudo começou quando, em um incidente ocorrido no fim de 2020, o médico fez um procedimento cirúrgico em um paciente e chamou, para apoio no processo, um profissional de limpeza.
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O cirurgião estava realizando a amputação de um dedo do pé e o paciente estava se mexendo muito. Então, ele precisou recorrer a um profissional não habilitado para ajudar no procedimento, que foi um sucesso.
Contudo, o adequado seria chamar uma pessoa da área da enfermagem para prestar o atendimento mais adequado com o paciente sendo submetido a uma cirurgia.
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O executivo-chefe do hospital, Norbert Pfeiffer, disse que o cirurgião erroneamente decidiu prosseguir com o procedimento de rotina, embora nenhum assistente qualificado estivesse disponível,
O paciente estava anestesiado localmente e viu a situação ocorrendo. Contudo, o incidente veio à tona depois que um gerente do hospital viu a mulher da limpeza com gaze e suja de sangue nos corredores do hospital.
“Isso nunca deveria ter acontecido”, disse Pfeiffer sobre o caso. Atualmente, existem cerca de 402 mil médicos em atuação na Alemanha e a maioria deles atua no sistema público de saúde do país, que funciona com um sistema de co-participação coletiva.