ABSURDO

Cidade mais rica do país sofre sem feijão nas escolas com gestão de Ricardo Nunes

São Paulo está há pelo menos dois meses sem oferecer feijão nas escolas, alimento mais comum do prato do brasileiro

A gestão de Ricardo de Nunes não tem conseguido fornecer feijão para as escolas.Créditos: Divulgação
Escrito en SAÚDE el

Em São Paulo, a 17ª cidade mais rica do mundo e a que é dotada de maiores recursos no país e na América do Sul, a gestão de Ricardo de Nunes não tem conseguido fornecer feijão para as escolas. Os alunos estão recebendo ervilha, lentilha e grão-de-bico no lugar do alimento mais comum da refeição dos brasileiros, sendo que o próprio Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) prevê que o cardápio da merenda deve respeitar os hábitos e cultura alimentar dos estudantes. Essa falta levou professores até mesmo a pedirem contribuições aos pais dos alunos para comprar o alimento.

Ajude a financiar o documentário da Fórum Filmes sobre os atos golpistas de 8 de janeiro. Clique em https://benfeitoria.com/ato18 e escolha o valor que puder ou faça uma doação pela nossa chave: pix@revistaforum.com.br.

O problema nutricional já acontece há, pelo menos, dois meses na maior metrópole da América Latina. Com o fim dos estoques, a questão está se agravando e essa substituição está acontecendo por falha no fornecimento de um item básico da alimentação do brasileiro. 

A Secretaria Municipal da Educação (SME) é responsável, de acordo com a lei, por garantir a oferta diária a todos os estudantes da rede municipal ao menos uma refeição completa, que deve ser composta de "arroz e feijão ou outra leguminosa (4 vezes na semana) e macarrão (1 vez na semana), legumes ou verduras (5 vezes na semana), carne bovina, de aves, peixe ou ovo (como fonte proteica) e sobremesa, predominantemente fruta. 

Em nota, a SME disse que “não houve prejuízo aos alunos, pois o produto foi substituído por alternativas de mesmo valor nutricional”, porém esses outros alimentos exigem preparo específico e afetam o paladar dos alunos. Alguns deles estão, inclusive, deixando de se alimentar na escola em razão disso.

Na mesma nota, a SME diz que a empresa responsável já foi descredenciada, e está em processo de transição para a nova contratação. Mesmo assim, não apresenta a data em que esse problema será solucionado.