COVID-19

Arcturus: o que se sabe sobre nova variante do coronavírus que foi registrada pela primeira vez no Brasil

A variante possui alguns sintomas característicos, como irritação nos olhos – semelhante à conjuntivite -, tosse seca e febre; Caso foi registrado em São Paulo

Variante arcturus da Covid-19 - Ilustração.Créditos: Pixabay
Escrito en SAÚDE el

Na última segunda-feira (1) a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) confirmou o primeiro caso da subvariante XBB.116 da Covid-19 em São Paulo, popularmente conhecida como ‘arcturus’.

A doença acometeu um homem de 75 anos que desde o último 7 de abril vem apresentando sintomas de forte gripe e febre. Hoje, está acamado, com comorbidades e internado em um hospital privado na capital paulista desde a última quinta-feira (27).

De acordo com informações divulgadas pela imprensa, ele teria completado o esquema vacinal contra a Covid-19, incluindo uma dose da Pfizer bivalente, que protege das diversas variantes do coronavírus.

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A variante arcturus possui alguns sintomas característicos, como irritação nos olhos – semelhante à conjuntivite -, tosse seca e febre.

A Prefeitura de São Paulo informou que a nova variante está sendo monitorada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Até o momento, não houve aumento no número de casos na capital paulista e o caso registrado não apresenta gravidade, segundo informações disponíveis na imprensa. Já na Índia, onde foi detectada pela primeira vez antes de se espalhar para mais de 30 países, é hoje a principal variante transmissora da doença.

Como se pode notar, o paciente com a variante arcturus tem esquema vacinal completo e não apresentou sintomas graves da variante. Nesse sentido, a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo emitiu uma nota em que alerta para a importância da vacinação.

“A Secretaria Municipal de Saúde reforça a importância de se completar o esquema vacinal contra a Covid-19, inclusive com a Pfizer bivalente, para se proteger da forma grave da doença,” diz a nota.

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A imunização com a vacina bivalente da Pfizer já está disponível em todo o Brasil para os grupos de risco. Em São Paulo, pessoas acima de 50 anos já podem tomá-la. Maiores de 12 anos com imunossupressão ou comorbidades também podem. Além desses grupos, também estão contemplados na primeira fase indígenas, gestantes, puérperas, residentes em instituições de longa permanência, profissionais da saúde, pessoas com deficiência física permanente, população encarcerada, funcionários do sistema penitenciário e a população que vive nas ruas da cidade.

Os que não estão contemplados e são maiores de 18 anos podem se inscrever na unidade básica de saúde mais próxima e ficar na fila da xepa. Sobrando doses ao final de um dia, podem ser imunizados.