Segundo a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, mais de 150 surtos da doença mão-pé-boca foram registrados em São Paulo neste ano. O número é 148% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado e indica que o vírus pode se espalhar ainda mais no outono.
Apesar de não ser considerada uma doença grave, o vírus do mão-pé-boca causa desconforto e tormento para os pacientes - usualmente crianças com menos de cinco anos de idade - e para os pais, que tem de acompanhar e cuidar das crianças doentes.
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A doença é causada por um vírus chamado enterovírus, que é altamente contagioso e pode ser transmitido por meio de gotículas respiratórias ou contato com as fezes, saliva ou fluidos das bolhas da erupção cutânea.
Os 157 surtos registrados em São Paulo tem, em sua maioria, relação com escolas. Em ambientes escolares, crianças costumam se aglomerar, o que resulta na infecção e subsequente surto.
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Os sintomas da doença incluem febre, dor de garganta, perda de apetite e erupções cutâneas dolorosas nas mãos, pés e boca. As bolhas podem se espalhar para as nádegas e as pernas. Em alguns casos, a doença pode causar dor abdominal, vômitos e diarreia. A doença não é fatal e em casos extremamente raros pode levar à encefalite.
Não existe tratamento específico para a doença mão-pé-boca, e os sintomas geralmente desaparecem por si próprios em cerca de uma semana.
O mais importante é tomar medidas para aliviar os sintomas, como beber líquidos suficientes e tomar medicamentos para aliviar a dor e a febre.
A melhor maneira de prevenir a disseminação da doença é praticar uma boa higiene, como lavar as mãos regularmente com água e sabão, evitar compartilhar utensílios e evitar aglomerações, algo bem difícil para as crianças.