A atriz Gwyneth Paltrow está envolvida em um turbilhão de polêmicas. Nesta semana, um vídeo da atriz defendendo ozonoterapia retal viralizou nas redes sociais.
O motivo da aplicação do gás ozônio por via retal de Paltrow foi o "bem-estar". Contudo, a evidência sobre o tratamento é controversa.
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Basicamente, um tubo é inserido no ânus do paciente e, durante 10 minutos, o gás ozônio é bombeado no reto da pessoa.
Durante a pandemia, o tratamento foi sugerido como uma alternativa à covid-19 e incentivado por prefeitos de algumas cidades do país. Não existia nenhuma comprovação científica de eficácia do ozônio retal.
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Existem diversos estudos sobre o tema na academia, que possuem resultados positivos com pequenas amostras e, que, segundo especialistas, há "evidências limitadas" e "pouco convincentes" para apoiar a terapia, segundo o jornal britânico Daily Mail.
A defesa do tratamento, considerada desinformação por alguns usuários, fez com que a atriz fosse criticada nas redes sociais. Nos EUA, a ozonoterapia retal também foi defendida por figuras de extrema-direita como tratamento para a covid-19.
A Food and Drug Administration (FDA) proíbe usos médicos de ozônio, "em qualquer condição médica para a qual não há prova de segurança e eficácia".
Processo por atropelamento
Além da polêmica envolvendo a inserção de ozônio no ânus, o nome de Paltrow também circula na imprensa por conta de um processo respondido pela atriz.
Em 2016, Gwyneth se envolveu em um acidente de esqui com Terry Sanderson, um médico. Eles estavam em Park City, Utah, quando colidiram um com o outro.
Terry teve lesões graves na costela e uma lesão "permanente" no cérebro.Agora, ele busca ressarcimento pelos danos e alega que Gwyneth Paltrow o atropelou por negligência. Ele exige US$ 300 mil em indenização.
Uma testemunha afirma que a atriz de fato o atropelou e não prestou socorro ao médico, que ficou desacordado na neve. Ela nega as acusações.