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Streptococcus Pyogenes: O que é bactéria que já provocou 93 mortes na Argentina

Microrganismo conhecido por causar faringite tem gerado infecções mais graves, que preocupam especialistas

A bactéria Streptococcus pyogenesCréditos: Flickr/NIAID
Escrito en SAÚDE el

Na Argentina, um dado epidemiológico tem preocupado os especialistas em saúde. Em 2023, o país registrou o maior número de casos confirmados de infecção pela bactéria Streptococcus Pyogenes.

Foram 643 casos só neste ano, que acarretaram em 93 mortes, o equivalente a 14,4% dos casos. Apesar da letalidade poder ser superestimada, já que muitos dos casos podem não ter sido notificados, o que diminuiria a porcentagem de fatalidades, os dados não deixam de ser preocupantes e acendem um alerta para o agravamento da doença provocada por essa bactéria.

O fenômeno do aumento dos casos ocorre também na Europa, Estados Unidos, Uruguai e até no Brasil. Isso porque os cientistas acreditam que a bactéria estaria, através de mutações, se tornando mais resistente às defesas do organismo humano.

O que é a Streptococcus Pyogenes

Também chamada de estreptococo do grupo A, essa bactéria é mais conhecida por causar faringite. No entanto, pode causar doenças bem mais graves, como escarlatina, febre reumática e síndrome do choque tóxico, uma complicação rara e fatal de algumas infecções.

Seus sintomas podem variar, mas os mais comuns incluem febre, dor de garganta e irritações na pele. Ela consegue sobreviver entre 7ºC e 45ºC e é transmitida de pessoa para pessoa por secreções como tosse e espirro ou pelo compartilhamento de copos e talheres, por exemplo. O tratamento é feito com antibióticos.

Como se prevenir

A principal forma de prevenção é evitando o contágio. É importante lavar as mãos com frequência e evitar compartilhar copos, talheres e outros utensílios que são levados à boca.

Também vale utilizar álcool gel antes de levar as mãos ao rosto em locais públicos, pois as superfícies podem ter sido contaminadas por secreções de doentes. Estes, por sua vez, precisam ser identificados e tratados, para, também, melhor evitar o contágio. Por isso, é importante procurar um médico assim que aparecerem os sintomas.