De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o transtorno bipolar atinge cerca de 140 milhões de pessoas no mundo. Na próxima quarta-feira (30), é celebrado o Dia Mundial do Transtorno Bipolar e os números não deixam dúvidas da necessidade de discutir o assunto.
É preciso levar em conta também que o isolamento social provocado pela pandemia foi uma dificuldade a mais para quem convive com a doença.
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Diagnóstico
O transtorno bipolar tem um diagnóstico muito difícil, que deve contar com avaliação de psicólogos e psiquiatras e leva mais de dez anos para ser concluído, porque os sinais podem ser confundidos com os de doenças como esquizofrenia, depressão maior, síndrome do pânico, distúrbios da ansiedade.
A sua característica mais marcante é a alternância, às vezes súbita, de episódios de depressão com os de euforia (mania e hipomania) e de períodos assintomáticos entre eles. As crises podem variar de intensidade (leve, moderada e grave), frequência e duração, de acordo com o site do médico Drauzio Varella.
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O médico ainda ensina que as flutuações de humor têm reflexos negativos sobre o comportamento e atitudes dos pacientes, e a reação que provocam é sempre desproporcional aos fatos que serviram de gatilho ou, até mesmo, independem deles.
Em geral, essa perturbação do humor se manifesta tanto nos homens quanto nas mulheres, entre os 15 e os 25 anos, mas pode afetar também as crianças e pessoas mais velhas.
Tratamento
O transtorno bipolar não tem cura, mas pode ser controlado com o uso de medicamentos, psicoterapia e mudanças no estilo de vida, tais como o fim do consumo de substâncias psicoativas, (cafeína, anfetaminas, álcool e cocaína, por exemplo), o desenvolvimento de hábitos saudáveis de alimentação e sono e redução dos níveis de estresse.
Com informações do site de Drauzio Varella