Foragida do Brasil após ser condenada a 10 anos de prisão por invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF) formar maioria por pena de mais 5 anos e 3 meses no caso da perseguição armada às vésperas da eleição, a deputada bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) teve o endereço localizado pelo serviço de inteligência da Itália e deve ser presa até este sábado (14).
As autoridades italianas já teriam comunicado a Polícia Federal (PF) e estariam finalizando os trâmites para cumprimento da solicitação da captura emitida pela Interpol, já que a deputada bolsonarista tem cidadania italiana.
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Zambelli estaria na região de Vêneto, no Nordeste da Itália, que tem a cidade de Veneza como capital. A deputada teria família na região, que faz fronteira com a Áustria.
O embaixador do Brasil na Itália, Renato Mosca, entregou nesta quinta-feira (12) o pedido de extradição da deputada, que pode ser colocada em um avião de volta para o Brasil após a prisão.
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"Evidente que há uma mobilização para deter a deputada porque ela está na lista de difusão vermelha da Interpol. As autoridades judiciais italianas acataram o pedido e ela poderá ser presa a qualquer momento", disse o embaixador em entrevista à Globonews.
Segundo ele, as leis italianas não possibilitam que ela seja presa em lugar considerado domicílio, como casa ou hotel, "mas há um mandado de prisão provisória para fins extradicionais que é o mandado a partir do pedido da Interpol solicitado pelo governo brasileiro que foi referendado pelas autoridades judiciais italianas". O documento permite a prisão da bolsonarista.