A Polícia Militar de São Paulo (PM-SP), sob o comando do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), como de costume, voltou a utilizar de violência, durante ação para demolir moradias na Favela do Moinho, região central da capital paulista.
A medida, tomada pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), descumpre ordem do governo federal, uma vez que o terreno pertence à União.
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Durante a operação, agentes da PM agrediram moradores e as deputadas estaduais Ediane Maria e Paula Nunes da Bancada Feminista, ambas do PSOL, além de assessores. As parlamentares foram encurraladas por policiais que usaram gás lacrimogêneo.
Já na noite de segunda (12), policiais estavam no local, intimidando a população e escoltando os agentes para a demolição de casas.
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De acordo com Ediane, os funcionários da empresa estatal destruíram moradias sem aviso prévio.
“Ontem foi um show de horror, com os moradores perdendo suas coisas porque não tinham sido avisados com antecedência. A sanha de Tarcísio em fazer limpeza social para favorecer a especulação imobiliária passou de todos os limites. A PM, mais uma vez, está usando de violência para intimidar os moradores”, ressaltou a deputada, que está no local acompanhando a ação.
Governo de SP ainda não informou para onde vão as famílias
De acordo com a parlamentar, o objetivo é barrar as demolições e obrigar o governo do estado a cumprir a decisão da União, que orienta a remoção de famílias desde que haja moradia digna e imediata. Até o momento, o governo do estado não informou para onde as famílias despejadas serão realocadas.
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