NA UTI

Bolsonaro: pressão volta ao normal após chilique com oficial de Justiça, diz boletim médico

O boletim ainda persiste com a "recomendação de não receber visitas", embora Bolsonaro tenha transformado a UTI em um quartel general, com visitas de políticos e até do guru espiritual, Silas Malafaia

Jair Bolsonaro dá chilique ao receber oficial de Justiça em Hospital no DF.Créditos: Reprodução de vídeo / Rede X
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Após incitar teorias da conspiração, que levantaram teses até que teria sido envenenado, Jair Bolsonaro (PL) segue "clinicamente estável" na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, e "sem novos picos de elevação da pressão arterial", segundo boletim médico divulgado na manhã desta sexta-feira (25).

Nesta quinta-feira (24), os médicos avaliaram que Bolsonaro teve "piora clínica, elevação da pressão arterial e piora dos exames laboratoriais hepáticos" após o chilique que o ex-presidente deu com a oficial de Justiça que cumpriu ordens de Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de intimá-lo na UTI para apresentar defesa sobre o processo do golpe de Estado.

Na nota desta sexta, os médicos afirmam que "foram tomadas medidas para
controle das alterações dos exames laboratoriais do fígado" e que, como antecipou o ex-presidente em mais uma foto mórbida nas redes, Bolsonaro foi "submetido a tomografias de tórax e abdômen, que foram compatíveis com uma evolução normal do pós-operatório, descartando complicações ou necessidade de novos procedimentos".

O boletim ainda persiste com a "recomendação de não receber visitas", embora Bolsonaro tenha transformado a UTI em um quartel general, com visitas de políticos e até do guru espiritual, Silas Malafaia

Chilique

Na quarta-feira (23), Jair Bolsonaro discutiu com a oficial de justiça que foi intimá-lo dentro da UTI após ele realizar uma live na noite anterior no local. A servidora do STF, que tem apenas a incumbência de entregar o papel para que o réu assine, começou a ser questionada sobre pormenores e detalhes da ação penal na qual o líder extremista figura como chefe do bando que tentou dar um golpe de Estado no Brasil.

A certa altura, avisado por alguém que sua pressão está subindo, já que o ex-presidente está com vários aparelhos de monitoramento pelo corpo, ele passa a gritar de forma descontrolada.

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