A decisão de transferir Jair Bolsonaro (PL) de Natal para o hospital DF Star, em Brasília, e não para São Paulo, onde o ex-presidente passou por outros procedimentos cirúrgicos, foi tomada por Michelle Bolsonaro (PL).
O ex-presidente deve ficar cerca de quatro semanas internado no hospital na capital federal e terá uma lenta recuperação, segundo fontes que acompanharam o procedimento.
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Aliados próximos do clã teriam dito à Malu Gaspar, do jornal O Globo, que Michelle tomou a decisão por desconfiar do cirurgião-geral Antônio Luiz Macedo, especialista em procedimentos oncológicos, que comandou as outras cinco operações que o ex-presidente passou após o episódio da facada, durante a campanha eleitoral em setembro de 2018.
Um interlocutor disse que Michelle lembrou que foi Macedo quem fez a cirurgia na deputada Amália Barros (PL-MT), amiga pessoal da ex-primeira-dama, que tinha um nódulo benigno no pâncreas e sofreu um sangramento no fígado na primeira cirurgia. Ela passou por outras três operações por causa do sangramento, que ocorre em menos de 1% dos casos, e faleceu na última cirurgia, em maio de 2024.
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De acordo com esse aliado "não é nada pessoal" com o médico, mas Michelle teria alegado que queria uma nova equipe para tentar uma solução definitiva na questão intestinal de Bolsonaro.
A nova equipe foi liderada pelo médico Cláudio Birolini, auxiliado por Leandro Echenique, que participou dos outros procedimentos ao lado de Macedo.
Por volta das 23h deste domingo (13), Michelle informou que Bolsonaro já estaria no quarto. Antes a ex-primeira-dama publicou uma foto e fez agradecimento à equipe cirúrgica em seu perfil no Instagram.
"Nossos anjos aqui na Terra! Por 12 horas, Deus usou as mãos dessa equipe maravilhosa para cuidar do meu amor. Minha eterna gratidão a essa equipe médica extraordinária que, com precisão, competência e humanidade, conduziu as 12 horas de cirurgia do nosso capitão", escreveu.