PARTIDO DOS TRABALHADORES

Quaquá oficializa candidatura à Presidência do PT: "garantir a revitalização do partido"

Quaquá entra na disputa direta com Edinho Silva, ex-ministro e ex-prefeito de Araraquara, que era, até então, o único candidato da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB). Rui Falção, Romênio Pereira e Valter Pomar também são candidatos

Washongton Quaquá.Créditos: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
Escrito en POLÍTICA el

Prefeito de Maricá (RJ), Washington Quaquá anunciou que vai oficializar no próximo dia 13 de maio, em evento no Circo Voador, na capital fluminense, sua candidatura à Presidência do PT.

"Sou candidato à presidência do PT para fazer o debate político e garantir a revitalização do partido, processo iniciado com a ex-presidente Gleisi Hoffman, companheira que sempre foi muito leal ao presidente Lula", esceveu nas redes sociais na manhã desta sexta-feira (11).

Quaquá entra na disputa direta com Edinho Silva, ex-ministro e ex-prefeito de Araraquara, que era, até então, o único candidato da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), majoritária no partido. Silva era tido como um dos preferidos do presidente Lula, que é da corrente.

“Nossa (unidade) não! Edinho não é meu candidato! De onde surgiu a candidatura dele? Qualquer militante pode ser candidato… Eu vou lançar a minha na semana que vem", respondeu Quaquá ao ser indagado por Malu Gaspar, d'O Globo, sobre a "unidade da corrente em torno de Edinho".

Além dos dois, lançaram candidatura à disputa interna no partido o deputado federal Rui Falcão (SP), o secretário de Relações Internacionais do partido, Romênio Pereira, e Valter Pomar, da corrente Articulação de Esquerda.

Segundo o site Agenda do Poder, Edinho Silva enfrenta  resistências significativas dentro da CNB e a tensão se acirrou após um jantar promovido por Gleisi Hoffmann, no início de março, com a presença de Lula e outros quadros do partido.

No encontro, aliados de Quaquá alertaram Lula de que Edinho não teria apoio suficiente para vencer a disputa. O ex-ministro, no entanto, se mostrou indignado com o vazamento das conversas na reunião.

Quaquá acredita que Edinho não tem um apoio "consolidado" de Lula e que a disputa está em aberto. “Eu acho que quando o presidente Lula quer alguém, ele fala. Ninguém ouviu do Lula essa defesa do Edinho até agora”, afirmou. “O Edinho usa um pretenso apoio para impor uma candidatura que não tem apoio da base, nem do comando dos principais estados”, emendou.

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