TRAMA GOLPISTA

VÍDEO - Michelle Bolsonaro volta a atacar Mauro Cid: "Desagradável"

A ex-primeira-dama disparou uma série de críticas contra o homem de confiança do ex-presidente Jair Bolsonaro

VÍDEO: Michelle Bolsonaro volta a atacar Mauro Cid: "Desagradável".Créditos: Reprodução redes sociais
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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro voltou a disparar uma série de ataques contra Mauro Cid, ex-assessor de confiança do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em sua delação premiada, Cid afirmou que Michelle era uma das mais radicais na trama golpista.

Durante entrevista concedida a Alexandre Garcia, Michelle Bolsonaro afirmou que Cid sofre de "perturbação mental" e que sempre o considerou uma pessoa "desagradável". Além disso, ela negou qualquer participação na trama golpista.

"Quando me perguntaram isso [se participei da trama golpista], eu falei para a jornalista: 'olha para a minha cara... eu fui uma intercessora do governo. Sou uma mulher de oração. Eu, golpista? Pelo amor de Deus... eu acho que ele está com... ele foi torturado, não sei, perturbação mental", declarou Michelle.

Em seguida, a ex-primeira-dama reforçou sua visão negativa sobre Cid, descrevendo-o como uma pessoa "desagradável". "Eu vou dizer ao senhor que não tinha muito apreço por ele. Pouquíssimas vezes falei com ele, justamente por causa do comportamento dele desagradável. Não me passava confiança, nunca me passou confiança. Ele era uma pessoa evasiva e outras coisas mais [...] eu evitava falar com ele", afirmou.

Confira abaixo os ataques de Michelle Bolsonaro contra Mauro Cid:

Michelle era quem mais instigava Bolsonaro a dar golpe, diz Mauro Cid
 

A quebra do sigilo por parte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid revelou, entre outras coisas, quem fazia parte da ala radical do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Surpreendentemente, segundo o ex-ajudante de ordens, uma das que mais instigava Bolsonaro a dar golpe era a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Além dela, Cid ainda citou um grupo de conselheiros.

Entre eles, Cid citou Onyx Lorenzoni; Jorge Seiff; Gilson Machado; Magno Malta; Eduardo Bolsonaro; general Mario Fernandes, secretário- executivo do general Ramos.

“O general Mario Fernandes atuava de forma ostensiva, tentando convencer os demais integrantes das forças a executarem um golpe de Estado. Compunha também o referido grupo a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Tais pessoas conversavam constantemente com o ex-presidente, instigando-o para dar um golpe de Estado. Eles afirmavam que o ex-presidente tinha o apoio do povo e dos CACs para dar o golpe”, diz Cid em trecho de sua delação premiada, que tem mais de 500 páginas.

O que dizem os acusados

Paulo Cunha Bueno, advogado de Bolsonaro e Michelle, já tinha comentado a afirmação, em novembro de 2023, quando ela vazou. Segundo ele, as acusações são “absurdas e sem qualquer amparo na verdade e, via de efeito, em elementos de prova”. O advogado disse também que o ex-presidente e familiares “jamais estiveram conectados a movimentos que projetassem a ruptura institucional do país”.

“Querer envolver meu nome nessa narrativa não passa de fantasia, devaneio”, disse também na ocasião o deputado federal Eduardo Bolsonaro.

 

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