Recluso desde que obteve pouco mais de 3% dos votos válidos no primeiro turno das eleições presidenciais de 2022, Ciro Gomes (PDT) poderia entrar na lista de uma das principais bandeiras de sua candidatura: o projeto Nome Limpo.
Em 2018, Ciro lançou a proposta prometendo "quebrar" com o cartel dos bancos no primeiro dia do seu governo auxiliando milhões de brasileiros a quitarem seus débitos com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).
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No entanto, o próprio Ciro entrou para o rol de nomes "sujos" e desde a última sexta-feira (28) está com o nome na lista do SPC.
Segundo informações de Fábio Zanini, da coluna painel, da Folha de S.Paulo, Ciro entrou para o cadastro de inadimplentes da Serasa Experian por um dívida de R$ 1.783,56 após perder um processo em 2023.
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Ciro processou o jornalista e influenciador Felippe Hermes que classificou como "maluca" uma proposta do então presidenciável sobre a Petrobras.
No entanto, a justiça afirmou que "por ser um político", Ciro "está exposto a uma maior visibilidade, uma maior exposição pública, onde a crítica como opinião nem sempre fere a imagem e a intimidade, porque há disputas de caráter ideológico, devendo-se ter maior tolerância com certas manifestações, próprias do jogo político".
Ciro perdeu o processo e foi condenado a pagar as custas processuais, mas não o fez, o que levou ao Serasa.
