VIOLÊNCIA

Polícia acha artefato para construir bomba ao prender homem que planejava atacar STF

O homem, de 52 anos, foi preso em Brasília por ter tentado invadir a sede do Supremo Tribunal Federal

Sede so STF.Créditos: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
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A Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF) prendeu, em Brasília, um homem de 52 anos por ter tentado invadir e planejado atacar a sede do Supremo Tribunal Federal (STF).  Seu nome não foi revelado.

O suspeito pulou o cercado do tribunal, na quarta-feira (26), e tentou ingressar nas dependências da Corte. O homem “proferiu diversas ameaças, ofensas e hostilizações a ministros do Supremo”, confirmou a Polícia Civil.

Ele foi encontrado na casa onde mora em Samambaia, região metropolitana de Brasília. A investigação concluiu que ele “planejava ações extremistas”.

Os agentes, inicialmente, fariam somente buscas e apreensões na casa do suspeito. Porém, ele resistiu à abordagem e tentou agredir os policiais. A PC-DF informou que, diante da reação, fez “uso moderado da força” e prendeu o homem em flagrante por resistência e desacato.

Ainda de acordo com a polícia, ele tinha “bilhetes confirmando as suas intenções violentas, bem como um artefato para a construção de bomba caseira”, além de um casaco de uso exclusivo da Polícia Militar do DF.

As autoridades, agora, investigam as motivações para o ataque frustrado. A PC-DF destacou que as apurações procuram “mais elementos de informação que corroborem o crime de apologia ao crime e ameaças aos ministros do Supremo”. Os policiais também investigam possíveis ligações partidárias do homem, de acordo com informações do UOL.

Terceiro caso

Este é o terceiro caso semelhante registrado em menos de quatro meses. Em 13 de novembro de 2024, Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França, morreu depois de detonar explosivos na Praça dos Três Poderes.

Já no dia 29 de dezembro, Lucas Ribeiro Leitão foi preso na Bahia, quando pegava carona em um caminhão que se dirigia a Brasília. Ele é suspeito de planejar ataques na capital federal.

A prisão mais recente acontece menos de duas semanas depois das denúncias contra investigados por tentativa de golpe de Estado, entre eles Jair Bolsonaro (PL). A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusou, além do ex-presidente, mais 33 pessoas pelos atentados terroristas do 8 de janeiro.

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