Filho "03" de Jair Bolsonaro (PL), Eduardo Bolsonaro (PL-SP) deu uma pausa nas bajulações a Donald Trump nas redes sociais para celebrar uma decisão do arqui-inimigo do clã, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Nesta sexta-feira (7), Moraes determinou o desbloqueio dos perfis das redes sociais do influenciador Bruno Aiub, o Monark, que ganhou notoriedade com declarações chulas, fascistas e de apoio à tentativa de golpe de Bolsonaro nas redes.
Te podría interesar
Na decisão, Moraes afirma que "não há necessidade da manutenção dos bloqueios determinados nas redes sociais", e que basta a exclusão das "postagens ilícitas" que fomentaram a decisão judicial.
No total, Monark, que está vivendo nos EUA, tem cerca de 20 pefis nas redes, incluindo o Telegram e o X. Caso haja reincidência, Moraes determinou multa de R$ 20 mil por dia.
Te podría interesar
Nas redes, Eduardo Bolsonaro celebrou a decisão dizendo que "não há mal que dure para sempre", com foto de um risonho Monark.
"Sou maconheiro"
Em janeiro, Monark reapareceu em uma live abatido e descontrolado, batendo boca com o youtuber do MBL, Marcelo Brigadeiro.
Em um dos momentos da live, Monark afirma que o Bolsonaro não gosta dele. E dá, como justificativa, algo bem inusitado.
“Eu e os bolsonaristas somos pessoas totalmente diferentes. Eu sou maconheiro, porra”, afirma aos gritos. “Vocês não conseguem ver a realidade na sua cara, não é possível. Foda-se os bolsonaristas, cara, foda-se, eu falei isso milhões de vezes, tá ligado, mas a galera é burra (Sic)", afirmou - veja vídeo.
Em entrevista ao podcaster Junior Chad, também no mês passado, Monark afirmou que vive isolado nos EUA, sem poder aparecer em nenhum tipo de rede social. Segundo Chad, que diz estar com pena do apresentador, ele vive com US$ 5 mil por mês, isolado e bebe muito.
“Eu tô com dó do Monark, véio”, afirmou. “Ele não pode mais fazer nada, né? Ele não pode mais ter Twitter, não pode ter nada no Youtube, nada na Rumble, que saiu do Brasil. Ele só tá sobrevivendo com o dinheiro do Flow (Podcast), que ao que consta são cinco mil dólares por mês”, afirmou.
Neste momento a entrevistadora afirma que “dá pra viver bem” e Chad responde: “É, mais ou menos, né? Pro padrão dos EUA não sei.”
“Mas minha maior preocupação é que ele tá sozinho, depressivo, alcóolatra e sem perspectiva nenhuma de voltar. Todo mundo que foi lá pros EUA e gravou podcast com ele falou que ele fica sozinho o tempo todo, mora em um lugar distante, não tem vontade de sair, pegar o carro e encontrar a galera. Tem brasileiro lá que gosta dele. E quando você para pra conversar com ele o cara só bebe, bebe e seca uma garrafa de um litro de uísque em duas horas”, disse ainda.