A Polícia Federal (PF) vai investigar o influenciador digital Monark por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Moraes quer novas diligências em até 30 dias para saber se Monark descumpriu as determinações que bloquearam as contas dele nas redes sociais.
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O pedido de investigação contra Monark atendeu a um pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) feito na semana passada.
Os perfis de Monark nas redes sociais foram tirados do ar em junho de 2023 por determinação Alexandre de Moraes. Segundo o ministro, o influenciador estava publicando desinformação sobre a atuação do STF e do TSE.
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Desobediência
Ele foi proibido de criar novas contas, mas desobedeceu e criou um novo perfil no X, antigo Twitter, em outubro do ano passado. Desde então, ele faz publicações normalmente, divulga entrevistas que faz em seu podcast e acusa Moraes e autoridades brasileiras de "censura".
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, enviou pedido para que a PF apure se Monark desobedeceu ordens judiciais, pois, segundo ele, há "elementos" que indicam que Monark tenha feito isso "de modo reiterado".
A PF concluiu relatório em janeiro e concluiu que Monark criou novos perfis em redes sociais mesmo após proibição de Moraes. Ele ainda teria tentado monetizar o conteúdo para obter lucro, segundo a PF.
Em depoimento à PF em junho do passado, o influenciador disse que "apenas manifestou empatia pelos sentimentos de revolta" que demonstravam os envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Com informações do UOL