O podcaster Junior Chad afirmou em entrevista que Bruno Aiub, conhecido como Monark, vive isolado nos EUA, sem poder aparecer em nenhum tipo de rede social. Segundo Chad, que diz estar com pena do apresentador, ele vive com US$ 5 mil por mês, isolado e bebe muito.
“Eu tô com dó do Monark, véio”, afirmou. “Ele não pode mais fazer nada, né? Ele não pode mais ter Twitter, não pode ter nada no Youtube, nada na Rumble, que saiu do Brasil. Ele só tá sobrevivendo com o dinheiro do Flow (Podcast), que ao que consta são cinco mil dólares por mês”, afirmou.
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Neste momento a entrevistadora afirma que “dá pra viver bem” e Chad responde: “É, mais ou menos, né? Pro padrão dos EUA não sei.”
“Mas minha maior preocupação é que ele tá sozinho, depressivo, alcóolatra e sem perspectiva nenhuma de voltar. Todo mundo que foi lá pros EUA e gravou podcast com ele falou que ele fica sozinho o tempo todo, mora em um lugar distante, não tem vontade de sair, pegar o carro e encontrar a galera. Tem brasileiro lá que gosta dele. E quando você para pra conversar com ele o cara só bebe, bebe e seca uma garrafa de um litro de uísque em duas horas”, disse ainda.
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Relembre o caso
Os perfis de Monark nas redes sociais foram tirados do ar em junho de 2023 por determinação de Alexandre de Moraes. Segundo o ministro, o influenciador estava publicando desinformação sobre a atuação do STF e do TSE.
Moraes determinou a exclusão dos perfis do influenciador nas redes sociais Instagram, Facebook, X (antigo Twiiter), Rumble, Telegram, TikTok, Youtube e Discord. A decisão também pede para que também sejam deletados perfis em plataformas de streaming de áudio como Deezer e Spotify.
Entre outras coisas, Monark defendeu a existência de um partido nazista e chegou a chamar Alexandre de Moraes de "anticristo do c*ralho".
Desobediência
Ele foi proibido de criar novas contas, mas desobedeceu e criou um novo perfil no X, antigo Twitter, em outubro de 2023. Desde então, ele passou a fazer publicações normalmente, divulgar entrevistas que fazia em seu podcast acusando Moraes e autoridades brasileiras de "censura".
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, enviou pedido para que a PF apurasse se Monark desobedeceu ordens judiciais, pois, segundo ele, há "elementos" que indicam que Monark tenha feito isso "de modo reiterado".
A PF concluiu relatório em janeiro de 2024, e concluiu que Monark criou novos perfis em redes sociais mesmo após proibição de Moraes. Ele ainda teria tentado monetizar o conteúdo para obter lucro, segundo a PF.
Em depoimento à PF em junho do passado, o influenciador disse que "apenas manifestou empatia pelos sentimentos de revolta" que demonstravam os envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.