O deputado federal bolsonarista Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP), um membro da autoproclamada "família real brasileira", defendeu o fim do Ministério da Educação no Brasil.
Inspirado em uma proposta de Donald Trump, que propõe encerrar o Departamento de Educação do governo federal dos EUA, o monarquista defendeu a mesma medida para o Brasil.
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Segundo Orleans e Bragança, o Ministério da Educação é um instrumento de doutrinação ideológica e apenas um gasto de dinheiro público.
O Ministério da Educação, responsável por iniciativas como o SISU, Enem, ProUni, além da formação de cientistas e pesquisadores, bem como pelo Fundeb, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica, é um dos principais órgãos do governo federal e atinge toda a população brasileira.
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Segundo o bolsonarista, todas essas medidas e políticas públicas poderiam deixar de existir.
"Trump anunciou que irá acabar com o ministério de educação nos EUA. Se essa moda pega por aqui, pouparíamos mais de R$ 100 bi por ano em doutrinação", disse o bolsonarista no X.
Vale lembrar que o Brasil gasta anualmente US$ 3,6 mil por aluno no ensino público, bem abaixo da média de países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que passa de US$ 11 mil por estudante.
Mandato sob risco
Luiz Philippe de Orleans e Bragança está sob risco de perder seu mandato. Caso a cassação de Carla Zambelli (PL-SP) se confirme, o deputado federal também pode ficar de fora da Câmara dos Deputados.
Ele foi "carregado" pelo quociente partidário do PL, e Carla Zambelli, uma das parlamentares mais votadas de extrema direita, deve perder o mandato por abuso de poder político. Caso o entendimento do tribunal seja de cassar todos os votos da parlamentar e, portanto, alterar o quociente eleitoral, o mandato do membro da "família real" poderia chegar ao fim.