Nesta segunda-feira (10), a presidente nacional do PT e deputada federal pelo Paraná Gleisi Hoffmann caçoou das declarações do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre uma suposta intenção de retirar o Brasil dos Brics caso retorne ao poder.
Em entrevista a Monica Bergamo, Bolsonaro afirmou que "se for presidente de novo, saio do Brics e da OMS”, além de colocar uma "base dos EUA no Brasil".
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Em publicação no Twitter, Hoffmann afirmou que o ex-presidente "fala qualquer coisa pra bajular o mestre dele, Donald Trump", classificando a promessa como "bravata" e destacando a consolidação do bloco, que reúne "as maiores economias do Sul Global".
"É mais fácil a Justiça tirar o inelegível de circulação, pelos crimes que ele cometeu, do que essa bravata virar fato", escreveu a parlamentar.
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Os Brics, que já contam com 10 membros e diversos estados associados, correspondem por cerca de 37% do PIB global e 40% da população mundial, ampliaram mecanismos de comércio e financiamento multilateral nos últimos anos.
Bolsonaro, que durante seu governo (2019-2022) flertou com aproximação ideológica aos EUA, se manteve no bloco, mantendo relações com a Rússia e a China, apesar da subserviência à Washington.
A gestão Lula (2023-2026) reforçou a participação brasileira no bloco e recuperou o respeito do Brasil dentro da entidade. Em junho, o país sediará a cúpula da entidade, que foi alvo de ameaças do presidente recém-empossado dos EUA Donald Trump.