A transição na Secretaria de Comunicação Social (Secom) do governo federal foi anunciada como parte de uma estratégia de ajuste do perfil comunicacional do Planalto. Paulo Pimenta, que ocupava o cargo, deixará a pasta para dar lugar ao publicitário Sidônio Palmeira, responsável pelo marketing da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva em 2022. A mudança foi discutida em conjunto entre Pimenta, Lula e Palmeira, indicando uma transição planejada e consensual.
Durante uma coletiva com jornalistas, Pimenta falou foco da troca está na necessidade de um perfil mais técnico, com experiência consolidada em campanhas publicitárias, para fortalecer a política de comunicação do governo no período que se aproxima. Palmeira assume com a missão de alinhar a narrativa oficial às expectativas da população e reforçar a eficácia na transmissão das mensagens governamentais.
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Paulo Pimenta, por sua vez, ressaltou sua relação de confiança com o presidente e seu papel estratégico no governo. Ele enfatizou que, apesar de deixar o comando da Secom, continuará desempenhando tarefas importantes para o Planalto. No entanto, pediu ao presidente Lula um período de férias antes de assumir novas funções. Pimenta ficará fora até a semana do dia 20 de janeiro, quando seu próximo papel no governo deverá ser definido, muito provavelmente entre os dias 20 e 23.
A escolha de Sidônio Palmeira reflete uma estratégia do governo de aprimorar sua comunicação, com foco na profissionalização e maior conexão com a sociedade. Palmeira, reconhecido por sua trajetória no marketing político, terá a responsabilidade de liderar a Secom em um momento em que o Planalto busca consolidar sua base de apoio e responder a críticas sobre a eficácia da comunicação oficial.
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Enquanto isso, o futuro de Pimenta segue em aberto. A expectativa é que ele continue em uma posição de destaque, dadas as manifestações de confiança do presidente Lula. A transição marca não apenas uma reorganização na comunicação, mas também o início de uma nova fase no governo, em que o fortalecimento da narrativa pública será peça central da estratégia política.