O policial penal Rafael da Conceição Barretto foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF), acusado de coordenar um esquema de corrupção dentro do Complexo Penitenciário da Papuda. O objetivo era extorquir parentes de empresários presos pelos atos golpistas de 8 de Janeiro.
Segundo as investigações, o policial teria usado chantagem emocional e outras formas de manipulação para obter empréstimos entre outros benefícios dos presos e de seus familiares.
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De acordo com informações obtidas pela coluna de Mirelle Pinheiro, no Metrópoles, usava informações sobre o estado de saúde dos presos para extorquir seus familiares. Ele usava informações apelativas em tom de urgência que fazia com que os parentes cedessem aos seus pedidos.
A coluna informa ainda que a esposa de Adauto Lúcio Mesquita, empresário do ramo atacadista, recebeu informações do policial sobre o estado emocional do marido junto com pedidos de dinheiro. Fatos parecidos ocorreram com o filho e a esposa do pecuarista Jorginho Cardoso de Azevedo, que teriam sido pressionados a conceder empréstimos.
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Automóvel
Barreto também usava os achaques para permitir mensagens de áudio e videochamadas dos presos com seus familiares. Por esse tipo de “favores” ele recebia dinheiro, bens e até mesmo um carro como forma de pagamento.
Segundo as investigações da Polícia Federal (PF), ele chegou a conseguir um empréstimo de R$ 25 mil de um amigo de Jorginho Cardoso de Azevedo.
Rafael Barretto foi acusado pelos crimes de corrupção passiva majorada, prevaricação, comércio ilegal de artefatos bélicos e lavagem de dinheiro. O MPF solicitou ainda que, em caso de condenação, ele perca seu cargo público.