O bolsonarista Lucas Brasileiro foi preso no último dia 6 de junho na Operação Lesa Pátria por ter violado sua liberdade condicional. Preso nos atos golpistas do 8 de janeiro, o bacharel em direito foi reconduzido à penitenciária da Papuda. Agora, ele afirma ter sido agredido por servidores carcerários durante sua triagem.
A denúncia ganhou repercussão nas redes sociais e será investigada pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).
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A comissão é presidida por Fábio Félix (PSOL), que se comprometeu a investigar de maneira séria as denúncias feitas pelo bolsonarista.
Ao Metrópoles, o parlamentar demonstrou preocupação com o caso, ressaltando a importância do respeito aos DH e a ressocialização dos indivíduos dentro do sistema carcerário. Ele enfatizou que todos, independentemente de quem sejam, devem ter seus direitos respeitados.
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Ele ainda afirmou que a situação é uma boa chance para que bolsonaristas percebam que o sistema carcerário é violento, provocando figuras da extrema direita como Bia Kicis (PL-DF), que denunciou a suposta violência contra Brasileiro nas redes sociais.
A Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seape-DF) disse estar avaliando a situação para saber se violações foram cometidas contra o preso.
“Por esta alegação, foi conduzido ao IML para realizar exames de praxe e, por consequência, a pasta instaurou procedimento administrativo para apurar a veracidade dos fatos. A Seape reforça que os todos os procedimentos institucionais realizados no sistema penitenciário são realizados dentro da legalidade e não coaduna com qualquer desvio de conduta de seus servidores", afirmou a entidade através de nota.