A gestão de Pedro Guimarães na Caixa Econômica Federal foi marcada por diversas denúncias de assédio sexual e moral. Nesse cenário, o banco estatal já foi condenado em ao menos quatro processos e firmou dois acordos trabalhistas, que somam R$ 14 milhões, conforme reportado pela Folha de S. Paulo.
Entretanto, o valor das indenizações pode aumentar consideravelmente em razão de uma ação judicial movida por Edneide Lisboa, viúva de Sérgio Batista, ex-diretor de Controles Internos e Integridade da Caixa, que cometeu suicídio na sede da instituição, em Brasília, em julho de 2022.
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Segundo informações divulgadas pela Folha de S. Paulo, a Caixa foi condenada em 2023 a indenizar a viúva de Sérgio Batista por danos morais, em um valor considerado o maior da história trabalhista: R$ 40 milhões. O suicídio de Sérgio foi considerado um acidente de trabalho, e as partes envolvidas não recorreram.
Durante a gestão de Rita Serrano na presidência da Caixa, havia sido determinado que o banco acionasse Pedro Guimarães para cobrar os valores pagos em multas e indenizações. No entanto, ainda não está claro se a atual gestão, sob o comando de Carlos Antônio Vieira Fernandes, continuará com essa decisão.
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A administração de Guimarães foi marcada por várias condenações:
- Em abril de 2023, a Caixa pagou uma multa de R$ 10 milhões e firmou um acordo judicial para encerrar a investigação do Ministério Público do Trabalho (MPT) sobre as denúncias de assédio sexual e moral.
- Em janeiro de 2024, foi assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MPT, após a constatação de que funcionários em posições de liderança foram perseguidos e rebaixados durante a gestão de Guimarães.
- Em uma ação movida pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, a Justiça condenou a Caixa ao pagamento de R$ 3,5 milhões em razão de um episódio ocorrido em 2021, no qual o então presidente obrigou funcionários a fazerem flexões durante um evento corporativo.