O ex-coach e candidato à Prefeitura e São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), tem usado desde sempre a provocação como seu grande expediente nos debates eleitorais do qual tem participado.
Na noite deste domingo (15), durante o debate da TV Cultura, não foi diferente. Desta vez, no entanto, o resultado foi ao limite. O apresentador José Luiz Datena (PSDB) deu uma cadeirada em Marçal, fato que interrompeu o debate, que teve seu reinício sem a participação dos dois. Um expulso por ter infringido as regras e outro para tratar de supostos ferimentos.
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Uma dúvida, no entanto, ficou no ar. Marçal não fez nada de muito diferente do que nos outros debates. O que, então, justificaria a reação desproporcional de Datena?
Marçal chamou Datena de “Jack”.
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Gíria de cadeia
A gíria, como ocorre com muitas delas, surgiu nas cadeias do Brasil, e significa “estuprador”.
Datena, que tem décadas de janela no jornalismo policial, conhece muito bem a expressão. Ele não só foi chamado de “Jack” por Marçal, como ouviu inúmeras vezes do ex-coach durante o debate que foi acusado de assédio sexual por uma funcionária da Band, nos tempos em que o apresentador trabalhou por lá.
A acusação foi arquivada e Datena teve o direito negado. Descontrolado, o apresentador partiu para cima do adversário e deu-lhe uma cadeirada.
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