A noite deste domingo (15) marcou um novo nível de tensão nos debates eleitorais. Em meio a regras mais rígidas, ninguém esperava que houvesse uma confusão, mas o clima esquentou tanto que José Luiz Datena (PSDB) não conteve a fúria e tentou agredir Pablo Marçal (PRTB) com uma cadeira, durante o debate da TV Cultura. Conhecido por fazer baixarias aos demais candidatos, o ex-coach ainda se vitimizou após levar a cadeirada e teve uma postura teatral após o ocorrido.
Ainda se comparou à facada do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o atentado a Donald Trump em julho, aproveitando o momento para alavancar sua candidatura. No exterior, também houve a repercussão da cadeirada e jornais de diferente continentes já estamparam o caso em suas manchetes, descrevendo o evento como “ataque” e “candidato esmaga rival” no Brasil.
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O jornal português Diário de Notícias foi um dos primeiros a noticiar o cadeirada de Datena no cenário internacional. “Na altura da agressão, Marçal, que concorre pelo PRTB e é apoiado informalmente por eleitores habituais do ex-presidente Jair Bolsonaro, chamava Datena, do PSDB, o partido de Fernando Henrique Cardoso e outros políticos históricos do país, de “arregão”, isto é, “covarde’”, explicou.
O jornal espanhol La Vanguardia também deu o fato e descreveu a situação como um dos “espetáculos mais graves da história recente do país” presenciado ao vivo na televisão brasileira. “Marçal encurralou o rival até que Datena agarrou uma cadeira perto do púlpito e bateu-lhe na cabeça”, disse o periódico.
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O Daily Mail também repercutiu o caso e destacou que candidato da prefeitura de São Paulo “esmagou” o outro. “Momento chocante em que candidato a prefeito esmaga rival na cabeça com cadeira de ferro após 'perder o controle' na TV ao vivo”, escreveu o jornal americano.
O periódico australiano News.com.au destacou que Pablo Marçal fez uma tentativa bizarra de comparação a outros eventos ma direita.“Nas horas seguintes, a conta também fez uma tentativa bizarra de comparar o incidente à tentativa de assassinato do ex-presidente dos EUA Donald Trump em 13 de julho, durante um comício de campanha em Butler, Pensilvânia.