O último Datafolha, que mostra o candidato Pablo Marçal (PRTB) à frente de Ricardo Nunes (MDB) na intenção de votos para a Prefeitura de São Paulo, trouxe a público o racha nas hostes da extrema direita.
O próprio ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deu uma invertida nesta quinta-feira (22), em Marçal em suas redes sociais. Ao responder rastejada suplicante do candidato coach, que afirmou: “Pra cima capitão. Como você disse: eles vão sentir saudades de nós”, o ex-presidente respondeu: “Nós? Um abraço.”
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A coisa, no entanto, não ficou por aí. Na disputa pelo lamaçal ideológico da maior cidade do país, Fábio Wajngarten, assessor de Bolsonaro, correu na Globo, que eles chamam de “lixo”, para dar receitas de marketing a Nunes:
"Se Nunes não levar [para a campanha] temas caros ao bolsonarismo, vai afundar ainda mais", disse ele ao Blog de Andreia Sadi.
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"É mais ideologia. Mais bolsonarismo ou afundará", alertou ainda Wajngarten.
Nunes fará arminha?
Segundo o assessor, Nunes tem que deixar a pose de bonzinho e entrar em temas como a ideologia de gênero, segurança, armas e educação, assuntos que levaram Bolsonaro em 2018 à Presidência.
Já sobre uma participação mais efetiva do ex-presidente na campanha, Wajngarten deixou claro: "Bolsonaro, se demandado, sempre estará à disposição".
O grande problema é que, além do Brasil ter mudado muito de 2018 pra cá, a imagem de Nunes fazendo arminha pode soar tão convincente quanto uma nota de R$ 3.