Um funcionário de Pablo Marçal (PRTB) compartilhou no Discord um áudio em que conversa com o candidato à Prefeitura de São Paulo sobre um pagamento feito a ele através de intermediário. O montante transferido era para pagar pela divulgação de cortes dos vídeos de Marçal nas redes.
Na última segunda-feira (19), Marçal negou à Justiça Eleitoral ter feito qualquer tipo de pagamento a apoiadores. A discussão surgiu após o MPE (Ministério Público Eleitoral) pedir, no sábado (17), a suspensão do registro da candidatura de Marçal e a abertura de ação para apurar se houve abuso de poder econômico na pré-campanha.
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O caso, segundo informações do site Aos Fatos, ainda será julgado.
Segundo mensagem descoberta pelo site, o pagamento dos prêmios é feito por intermédio de uma prestadora de serviços, que emite notas fiscais e repassa o dinheiro aos seguidores.
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A gravação apareceu na comunidade Cortes do Marçal, no Discord, em 1º de agosto:
“Sobre os pagamentos da última competição, segue o áudio da devolutiva”, escreveu um dos administradores da comunidade no Discord.
Explicações
No arquivo de áudio, Jefferson Zantut, funcionário da PLX Digital, uma das empresas de Marçal, explicava o atraso:
“Não caiu? Por um momento eu vi sua mensagem e fiquei assustado, mas aí eu lembrei o seguinte: que caiu na conta de uma outra pessoa. ‘Por que de uma outra pessoa, Jefferson?’ Lembra que eu falei que precisa emitir nota? Então, caiu na conta da Jéssica, que é uma prestadora, que vai emitir essas notas pra gente”, afirma Zantut.
Na gravação, o funcionário afirma já ter enviado “planilhas” para a prestadora de serviços e pedido para ela “separar uma pessoa da equipe dela para fazer esses pagamentos”. Disse, no entanto, que iria reforçar a orientação. Ouça o áudio abaixo:
Zantut se identifica nas redes sociais como COO (chief operating officer) da PLX Digital, empresa na qual Marçal é sócio do estrategista digital Marcos Paulo de Oliveira.
Ouça abaixo:
Com informações do site Aos Fatos