Após os debates, a maioria dos paulistanos ficou sabendo que o candidato a prefeito de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) foi condenado a quatro anos e cinco meses de prisão em regime semiaberto por envolvimento em um esquema de fraude bancária.
Ele participava de uma quadrilha que utilizava spam por e-mails para cometer diferentes tipos de fraude. A condenação ocorreu em 2010, e a pena foi extinta em 2018 por prescrição.
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Resumidamente, a quadrilha enviava spams para as vítimas, que forneciam seus dados bancários. A partir daí, os golpistas aplicavam fraudes naqueles que caíam no golpe.
Em sua defesa pública, o coach alega que apenas "consertava computadores" para um amigo de sua congregação religiosa e que não sabia que se tratava de um esquema criminoso.
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Marçal atuava na primeira etapa do processo. Segundo a investigação da Polícia Federal, ele fazia mais do que apenas a manutenção de máquinas para a quadrilha; também operava um programa que selecionava vítimas para o envio dos spams.
Ele admitiu em depoimento que operava o programa para reiniciar o envio de spam nos e-mails das vítimas. Um agente da Polícia Federal afirmou em audiência que Marçal tinha conhecimento das atividades ilegais da quadrilha e operava ativamente no esquema.
Na época, Marçal alegou que foi informado por outro envolvido que o trabalho seria para publicidade de um médico. Ele relatou que recebia pagamento por seus serviços e que conheceu um dos líderes da quadrilha em uma igreja, além de ter fornecido detalhes sobre o funcionamento da quadrilha em seu depoimento.
Marçal foi condenado, mas não cumpriu pena. Segundo o juiz, o coach teria tido um papel secundário na quadrilha. A pena prescreveu, mas ele ainda permanece condenado pela justiça.