Na política e em qualquer outro campo de nossas vidas há sempre a necessidade de conhecermos limites. O coach bolsonarista Pablo Marçal (PRTB), que é pré-candidato a prefeito de São Paulo, deu uma declaração grotesca e cruel durante uma entrevista a um podcast da IstoÉ, explorando com baixeza extrema um drama pessoal da deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP), que é também pré-candidata ao mesmo cargo que ele, e deixou claro que para ele não existem limites para se dirigir a seus concorrentes.
“Ela criou a polêmica. Se quer ser prefeita, que ela cresça. Uma pessoa que passou por mais problemas é mais tarimbada para governar, e eu passei por mais problemas que ela. Eu também vim da periferia. Eu também tive um pai que foi alcoólatra, mas a família ajudou e ele deixou o alcoolismo. Já sobre o pai dela, ela foi pra Harvard, e o pai dela acabou morrendo. Governar e ser vítima na mesma pessoa não tem como”, disse o forasteiro goiano que quer se aventurar comandando a maior megalópole do hemisfério Sul da Terra.
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A tensão entre os dois pré-candidatos não é nova. Dias atrás, Marçal, numa atitude machista e misógina, disse que Tabata não poderia ser prefeita de São Paulo "porque não era casada". A jovem deputada devolveu a grosseira dizendo que "pelo menos não era coach messiânica e estelionatária", numa clara referência à "carreira" que deu fama e notoriedade a Marçal. No entanto, a baixeza do ataque desta quinta (4) não tem qualquer justificativa plausível que possa ser alegada pelo influencer bolsonarista.
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