Pivô, juntamente com Alexandre Ramagem (PL-RJ), das investigações sobre a Abin Paralela e do Gabinete do Ódio, Carlos Bolsonaro (PL-RJ) publicou um texto ininteligível nas redes sociais durante a nova operação da Polícia Federal (PF), desencadeada nesta quinta-feira (11) para prender cinco membros da organização criminosa.
Citado no relatório da PF como um dos filhos de Jair Bolsonaro beneficiados com o esquema de arapongagem ilegal, o vereador divulgou um texto desconexo em que diz: "tuuuuuudo de novo e vamos de controle da NASA, bilhões para comprar aparelho de GPS e mais 10 trilhões para comprar uma pasta de dente".
Te podría interesar
LEIA TAMBÉM:
Abin Paralela: quem são os presos pela PF no esquema de Carlos Bolsonaro e Ramagem
Entenda a investigação da PF que apavora Carlos Bolsonaro e Ramagem
"Só tabelar com a imprensa militante e abafa todos os escândalos do lula de novo. Enquanto isso o tal “gabinete da ousadia” comprovadamente do ódio para atacar adversários e com esquemas de ligações com dinheiro público…. A Venezuela segue pulsante", emenda, após um looping de publicações sobre o arquivamento pela Procuradoria-Geral da República (PGR) do processo com base em reportagem do Estadão, que buscava equiparar a estrutura do governo Lula com o gabinete do ódio.
Te podría interesar
Sem entender, apoiadores se dividiram entre tentar decifrar a mensagem do filho de Bolsonaro ou assumir que, realmente, não entenderam. "Não entendi o contexto", escreveu um deles.
Enquanto isso, internautas se divertiram com a publicação. "Eita, tá surtando, imagino, dia difícil, tic tac", diz um dos comentários.
"A policia federal está mentindo, é isso? É um inquérito sem provas?", indagou outro.
"Xiiiiiiiiiiiiiiii bateu o desespero...", comentou um terceiro.
Clã beneficiado
Relatório da Polícia Federal (PF) enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) para desencadear a ação nesta quinta-feira (11) revela que a organização criminosa montada em uma estrutura paralela à Agência Brasileira de Informação - que ficou conhecida como Abin Paralela - atuou diretamente para beneficiar Flávio, Carlos e Jair Renan, filhos de Jair Bolsonaro (PL), em processos na Justiça contra eles.
"A autoridade policial descortinou a existência de uma organização criminosa, responsável por utilizar, dentre outros, do sistema de inteligência First Mile da ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) para monitorar ilegalmente pessoas e autoridades
públicas, que poderiam, em tese, ser ppositores aos interesses do "NÚCLEO POLÍTICO" (núcleo que seria o destinatário e o beneficiário do produto ilícito materializado na desinformação produzida pelo "NÚCLEO ESTRUTURA PARALELA", inclusive por meio de difusões em redes sociais), bem como monitorar pessoas em procedimentos
investigatórios instaurados contra membros da família do então Presidente da República JAIR MESSIAS BOLSONARO", diz a PF.
A investigação cita, então, que para essas ocasiões foram criados os dossiês "ação clandestina – investigação Renan Bolsonaro", "ação clandestina – investigação Flávio Bolsonaro" e "Senador Alessandro Vieira", referente ao requerimento feito pelo senador do MDB para convocar Carlos a prestar esclarecimentos na CPI da Covid.
Além disso, o próprio Bolsonaro teria sido beneficiado diretamente nos dossiês "investigação caso Adélio" e "ações clandestinas contra Exmo. Ministro Alexandre de Moraes".